Breve Cronologia da Vida de São Maximiliano Kolbe
08.01.1894 – Nasce Raimundo Kolbe em Zdunska Wola, na Polônia, de Júlio Kolbe e Maria Dabrowska. E no mesmo dia recebe o sacramento do Batismo.
Out. 1907 – O pequeno Raimundo entra no Seminário Menor dos Frades Menores Conventuais em Leópolis, depois de ficar fascinado pelo exemplo de São Francisco de Assis durante uma pregação.
04.10.1910 – Inicia o noviciado em Leópolis com o nome de frei Maximiliano.
05.09.1911 – Emite a Profissão Simples dos votos religiosos na Ordem Franciscana.
10.11.1912 – Inicia os estudos filosóficos em Roma junto à Pontifícia Universidade Gregoriana. Vive no Colégio dos Frades Menores Conventuais na Via São Teodoro.
01.11.1914 – Emite a Profissão Solene, assumindo a Regra Franciscana por toda sua vida.
16.10.1917 – Funda, com seus confrades, a Milícia da Imaculada.
28.04.1918 – É ordenado presbítero, sacerdote católico.
22.07.1919 – Recebe o título de doutor em Teologia.
23.07.1919 – Retorna à Polônia.
11.08.1920 – Vai a Zakopane para cuidar de uma doença que lhe atingiu o pulmão. De 4 de maio a 3 de novembro está em convalescença em Nieszawa.
Jan. 1922 – Sai o primeiro número da revista Cavaleiro da Imaculada em polonês.
18.09.1926 – Retorna a Zakopane para retomar o tratamento que termina em abril de 1927.
21.10.1927 – A Cidade da Imaculada polonesa é erigida canonicamente.
26.02.1930 – Parte como missionário para o Japão.
24.05.1930 – Inicia a publicação do Cavaleiro da Imaculada em japonês.
16.05.1931 – Começa a funcionar a Cidade da Imaculada japonesa.
23.05.1936 – Retorna do Japão para a Polônia.
19.09.1939 – É levado pelas tropas alemãs com outros confrades e dali passa por vários campos de concentração. No dia 8 de dezembro seguinte é libertado.
17.02.1941 – É novamente preso e conduzido ao Pawiak em Varsóvia. Em maio é transferido para o campo de concentração de Auschwitz.
14.08.1941 – Morre no bunker da fome na véspera da Festa da Assunção de Maria, dando sua vida no lugar de um pai de família.
10.10.1982 – Canonizado por São João Paulo II, numa cerimônia onde estava presente o Sr. Franciszek Gajowniczek, por quem São Maximiliano Kolbe entregou sua vida. Pela primeira vez, um papa intitula um “mártir da caridade”.
(Por Frei Antonio Ricciardi, OFM Conv.)
Quem foi?
Definiram-no um fiel seguidor do Pobrezinho de Assis, e é verdade, porque, filho espiritual de São Francisco e seu ardoroso discípulo na Ordem Franciscana, tirou das fontes franciscanas sua espiritualidade, demonstrando a perene atualidade de Francisco. Consideram-no um homem inamovível, tenaz na busca da realização de sua ideia, igualando-se às mais belas e universalmente conhecidas figuras religiosas do século passado, tais como: Cotolengo, São João Bosco, Don Guanella e Dom Orione; e isto também é verdade porque, polonês de origem, mas romano de espírito, soube tornar universal, da Itália à Polônia e da Polônia ao Extremo Oriente, sua operosidade beneficiando o mundo católico e pagão. Por outros foi apresentado como o santo da segunda guerra mundial pela heroica vida no campo de Auschwitz para salvar a vida de um companheiro de prisão. Sem dúvida, a morte coloca frei Kolbe junto aos grandes confessores e mártires do cristianismo. Mas não é só a morte o motivo de sua grandeza. Ele é também apóstolo e cavaleiro da Imaculada.
Este parece ser o juízo mais completo que nos dá o fio condutor e o desfecho dos quarenta e sete anos de sua vida. No culto social da Imaculada e na total consagração a Maria, antecipando o ato de Pio XII que, em outubro de 1942, consagrou a humanidade ao Coração Imaculado de Maria, frei Maximiliano, com intuição sobrenatural, viu nisto a única força a ser utilizada na oposição aos ataques do inferno e do Mal, em defesa de Cristo e da Igreja.